domingo, 7 de agosto de 2011

O golpe que o domingo desfere

É inevitável: principalmente quando me descuido.

Se baixo a guarda e tiro o escudo d'alma, ele chega e golpeia, como samurai e sua espada, deixando um corte superficialmente profundo.

Pele e a alma feridas, marcadas com a palavra 'saudade'.

Mas tem de se seguir. Há de chegar um domingo sem samurai, sem escudo e sem saudade pra açoitar.

E o sol me traz o sorriso que eu pensei ter deixado esquecido em algum lugar.

Um comentário:

  1. Drão!
    O amor da gente
    É como um grão
    Uma semente de ilusão
    Tem que morrer pra germinar
    Plantar nalgum lugar
    Ressuscitar no chão
    Nossa semeadura
    Quem poderá fazer
    Aquele amor morrer
    Nossa caminhadura
    Dura caminhada
    Pela estrada escura...

    Drão!
    Não pense na separação
    Não despedace o coração
    O verdadeiro amor é vão
    Estende-se infinito
    Imenso monolito
    Nossa arquitetura
    Quem poderá fazer
    Aquele amor morrer
    Nossa caminhadura
    Cama de tatame
    Pela vida afora

    Drão!
    Os meninos são todos sãos
    Os pecados são todos meus
    Deus sabe a minha confissão
    Não há o que perdoar
    Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
    Quem poderá fazer
    Aquele amor morrer
    Se o amor é como um grão
    Morre, nasce trigo
    Vive, morre pão
    drão!
    drão!

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