Outro final de semana passou, nova semana começou... o fim do ano se aproxima, e é inevitável a ansiedade por saber como será o amanhã... engraçado, a gente escuta tanto que o que deve ser feito é viver o hoje, como se fosse o último dia de nossas vidas.
O domingo que passou foi um dia comum, normal. Acordei tranquilo, sem despertador ou compromisso urgente para preocupar em me atrasar... enrolei um pouco na cama, levei uma lambida gostosa e um pedido de carinho dum pedacinho de estopa que late e tem a carinha mais safada do mundo dos cães!
O tempo estava um pouco nublado, levantei, tomei um café da manhã sem muitos luxos... saí para um compromisso e depois fui almoçar na casa de uma família emprestada, já que a minha não mora tão perto daqui e sou muito bem quisto por lá. Comida gostosa, simples, caseira. Sobremesa feita com carinho pela dona da casa, para receber as visitas num dia especial. Um cochilo no sofá, uma sapeada pelos canais, um passeio no shopping depois de tudo.
A noite já baixava, retorno pra casa, umas risadas boas com a TV, uma cumbuca de sopa (preparada por mim na noite anterior), um abraço apertado, uma delaração de carinho, uma expressão de saudade.
Já tinha falado com meus pais e irmã no decorrer do dia, recebi um convite de aniversário de uma amiga pra lá de especial.
Depois de tanta coisa boa, entendi a mensagem do que se diz por aí. Eu vivi esse domingo com a intensidade que a calma que o convidava permitiu, com a sensibilidade que aquele ambiente proporcionou. Vivi o domingo sendo quem eu sou, um cara simples, verdadeiro, que ama aquele que os cercam e querem por perto. Hora de dormir. O sono não veio fácil (aquele cochilo depois do almoço...), mas a noite foi uma delícia. Dormi tão bem, acordei descansado e até perdi a hora!
Que domingos como este sejam uma constante, e ainda melhores e mais cheios de sensações de vida o quanto puderem ser.
- Seu texto bonito, com luz de uma manhã de domingo me fez lembrar Pessoa.
ResponderExcluirAi que prazer
não cumprir um dever
Ter um livro para ler
e não o fazer
O sol doira sem literatura
O rio corre bem ou mau
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
flores, música, o luar e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Dada, que honra ser brindado por Pessoa! Grato!
ResponderExcluirNooossa!! Honra é ser agraciado com uma resposta sua! Obrigado e parabéns por conseguir enxergar tamanha beleza e poesia nas simplicidades do dia-dia!
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